2° COLAMA (Congreso Latino-Americano sobre métodos Alternativos em los Ensayos, la Investigación, la indústria y la Educación), Cuba, 5-9 July, 2015.
Vanzo ACJR, Pereira AFC, Cascais LC, Lage R, Andrade CC, Clerici SP, Facchini G, Pinheiro ALTA, Pinheiro AS, Eberlin S.
O dano solar cutâneo é atribuído quase que exclusivamente à radiação ultravioleta (RUV). Contudo, a literatura reporta que a radiação do tipo infravermelha (IV) promove alterações histológicas similares àquelas induzidas pela exposição crônica à RUV. A radiação IV pode causar dois tipos de efeitos: o térmico, que pode ser benéfico ou danoso dependendo da dose, e o dano oxidativo, que fica mais restrito à faixa próxima do infravermelho A (IV-A). Um evento bastante comum após a exposição à radiação IV é a diminuição na síntese das principais proteínas dérmicas, colágeno e elastina, essenciais para a sustentação do tecido. Essa alteração ocorre em consequência do estresse oxidativo induzido por espécies reativas de oxigênio geradas após a exposição à radiação e leva ao aumento de enzimas proteolíticas como a metaloproteinase de matriz tipo 1 (MMP-1). Essa proteinase, por sua vez desencadeia um colapso na matriz extracelular e consequentemente o aparecimento de sinais prematuros do envelhecimento cutâneo. Nesta direção, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de cinco formulações cosméticas na proteção contra o fotodano causado pela radiação infravermelha A em cultura de fibroblastos humanos através da mensuração da produção de MMP-1. Nos resultados podemos visualizar o efeito danoso da radiação IV-A, onde a células estressadas demonstraram um aumento significativo na síntese de MMP-1, quando comparado ao grupo controle basal. Por outro lado, as cinco formulações promoveram um efeito protetor, prevenindo o aumento acentuado na produção de MMP-1, em comparação ao controle irradiado. Estas observações permitem sugerir que as formulações exercem efeito protetor contra o aumento excessivo na síntese de MMP-1 induzida pela radiação IV-A preservando o colágeno que é uma estrutura fundamental de sustentação tecidual, cujo comprometimento contribui para o processo de envelhecimento cutâneo.
Vanzo ACJR, Pereira AFC, Cascais LC, Lage R, Andrade CC, Clerici SP, Facchini G, Pinheiro ALTA, Pinheiro AS, Eberlin S.
O dano solar cutâneo é atribuído quase que exclusivamente à radiação ultravioleta (RUV). Contudo, a literatura reporta que a radiação do tipo infravermelha (IV) promove alterações histológicas similares àquelas induzidas pela exposição crônica à RUV. A radiação IV pode causar dois tipos de efeitos: o térmico, que pode ser benéfico ou danoso dependendo da dose, e o dano oxidativo, que fica mais restrito à faixa próxima do infravermelho A (IV-A). Um evento bastante comum após a exposição à radiação IV é a diminuição na síntese das principais proteínas dérmicas, colágeno e elastina, essenciais para a sustentação do tecido. Essa alteração ocorre em consequência do estresse oxidativo induzido por espécies reativas de oxigênio geradas após a exposição à radiação e leva ao aumento de enzimas proteolíticas como a metaloproteinase de matriz tipo 1 (MMP-1). Essa proteinase, por sua vez desencadeia um colapso na matriz extracelular e consequentemente o aparecimento de sinais prematuros do envelhecimento cutâneo. Nesta direção, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de cinco formulações cosméticas na proteção contra o fotodano causado pela radiação infravermelha A em cultura de fibroblastos humanos através da mensuração da produção de MMP-1. Nos resultados podemos visualizar o efeito danoso da radiação IV-A, onde a células estressadas demonstraram um aumento significativo na síntese de MMP-1, quando comparado ao grupo controle basal. Por outro lado, as cinco formulações promoveram um efeito protetor, prevenindo o aumento acentuado na produção de MMP-1, em comparação ao controle irradiado. Estas observações permitem sugerir que as formulações exercem efeito protetor contra o aumento excessivo na síntese de MMP-1 induzida pela radiação IV-A preservando o colágeno que é uma estrutura fundamental de sustentação tecidual, cujo comprometimento contribui para o processo de envelhecimento cutâneo.