2° COLAMA (Congreso Latino-Americano sobre métodos Alternativos em los Ensayos, la Investigación, la indústria y la Educación), Cuba, 5-9 July, 2015.
Facchini G, Clerici SP, Eberlin S, Pinheiro AS, Pinheiro ALTA, Eberlin S.
Por muito tempo, acreditou-se que o fotoenvelhecimento cutâneo fosse exclusivamente atribuído à radiação do tipo ultravioleta, mas ultimamente a radiação infravermelha A (IVA) tem despertado interesse da comunidade científica por causar alterações estruturais na pele similares àquelas observadas pela exposição prolongada à radiação ultravioleta. Contudo, com o advento da política dos 3R (Replace, Refine and Reduce), as investigações aplicadas ao mercado cosmético sobre o entendimento deste fotoenvelhecimento proporcionado pela IVA ficaram restritas aos testes in vitro e clínicos. A avaliação dos mecanismos biológicos utilizando como sistema-teste biópsias cutâneas obtidas de voluntários humanos constitui um modelo para compreensão dos danos que um agente agressor pode deflagrar. Contudo, esse procedimento pode ser considerado invasivo como ferramenta de investigação cotidiana. Dessa forma, uma alternativa para suprir essa lacuna entre o in vitro e o clínico é a utilização de fragmentos de pele provenientes de cirurgias plásticas eletivas (estudo ex vivo). Assim, o objetivo desta investigação foi correlacionar os efeitos da radiação IVA, tantos em biópsias quanto em fragmentos de pele ex vivo e cultura de fibroblastos humanos, através da quantificação dos mediadores MMP-1, TIMP-1 e GADD45a. Os resultados demonstraram que, nos três modelos utilizados, a radiação IVA induziu aumento de MMP-1 e não alterou os valores do inibidor desta protease/colagenase (TIMP-1). Efeito semelhante pode ser observado com a proteína GADD45a, pois a radiação IVA foi capaz de inibir a síntese deste sensor de estresse celular tanto em biópsias quanto nos fragmentos ex vivo e em cultura de células. Deste modo, devido à correlação positiva dos resultados entre os três modelos estudados, pode-se sugerir que uma metodologia alternativa ao uso de biópsias humanas é a utilização do modelo ex vivo, pois, caracteriza-se como uma ferramenta plausível e sustentável para suprir as diferenças entre os conhecimentos gerados a partir de experimentos in vitro e clínico.
Por muito tempo, acreditou-se que o fotoenvelhecimento cutâneo fosse exclusivamente atribuído à radiação do tipo ultravioleta, mas ultimamente a radiação infravermelha A (IVA) tem despertado interesse da comunidade científica por causar alterações estruturais na pele similares àquelas observadas pela exposição prolongada à radiação ultravioleta. Contudo, com o advento da política dos 3R (Replace, Refine and Reduce), as investigações aplicadas ao mercado cosmético sobre o entendimento deste fotoenvelhecimento proporcionado pela IVA ficaram restritas aos testes in vitro e clínicos. A avaliação dos mecanismos biológicos utilizando como sistema-teste biópsias cutâneas obtidas de voluntários humanos constitui um modelo para compreensão dos danos que um agente agressor pode deflagrar. Contudo, esse procedimento pode ser considerado invasivo como ferramenta de investigação cotidiana. Dessa forma, uma alternativa para suprir essa lacuna entre o in vitro e o clínico é a utilização de fragmentos de pele provenientes de cirurgias plásticas eletivas (estudo ex vivo). Assim, o objetivo desta investigação foi correlacionar os efeitos da radiação IVA, tantos em biópsias quanto em fragmentos de pele ex vivo e cultura de fibroblastos humanos, através da quantificação dos mediadores MMP-1, TIMP-1 e GADD45a. Os resultados demonstraram que, nos três modelos utilizados, a radiação IVA induziu aumento de MMP-1 e não alterou os valores do inibidor desta protease/colagenase (TIMP-1). Efeito semelhante pode ser observado com a proteína GADD45a, pois a radiação IVA foi capaz de inibir a síntese deste sensor de estresse celular tanto em biópsias quanto nos fragmentos ex vivo e em cultura de células. Deste modo, devido à correlação positiva dos resultados entre os três modelos estudados, pode-se sugerir que uma metodologia alternativa ao uso de biópsias humanas é a utilização do modelo ex vivo, pois, caracteriza-se como uma ferramenta plausível e sustentável para suprir as diferenças entre os conhecimentos gerados a partir de experimentos in vitro e clínico.